quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Indicação de livro: Há Pesadelos que Nos Fazem Acordar

 

A indicação de hoje é mais uma parceria, e dessa vez um livro de crônicas sobre o amor!

Há Pesadelos que Nos Fazem Acordar, foi escrito por Joana Veríssimo, um livro diretamente de Portugal. Dedicado ao amor romântico, em sua grande parte, aquele entre um homem e uma mulher, primeiramente nos mostrando o fim de uma relação, e que mesmo que ainda exista amor, todos os momentos bons que transformaram aquilo em algo único, pode sim fracassar.

Escrito entre 2015, enfrentando um recém término, e 2016, com as dores amenizadas, e aparentemente um novo amor, Joana nos mostra a verdade por trás deste sentimento, amor, que tantos tentam definir, mas o amor, são muitas coisas, mesmo que em uma só, e principalmente, um misto de emoções. Se faz tão especial, justamente por ter o poder de ser o pior e o melhor, por nos doarmos tanto esperando a troca, mas sempre ciente de que estamos sujeitos a perder.


E para não deixar que o amor nos mate, em cada lembrança, prefirimos nos perder antes disso. Porque, nos encontramos, no olhar daquele que também nos ama, naquela pessoa que nos sentimos em casa, naquele sorriso que consegue reparar até mesmo um coração partido.

Porém, o livro também traz uma parte dedicada ao avô de Joana, a quem foi dedicado o livro, e ela perdeu a alguns anos, e tenta descrever a falta que a morte nos deixa. Como ela mesmo define, “Uma aventura alucinante que é o luto”, aonde se busca justificativas inexistentes, e tudo se torna uma série de nunca mais, até percebemos que precisamos conviver com a falta infinita daquela pessoa querida.

Mesmo com a falta de esperança que a dor nos traz, é com ela que aprendemos a lidar com a realidade, e não a evitando. A vida é uma eterna caminhada sozinha, e a companhia dos que amamos se faz necessária para nos dar força!

Um livro com ensinamentos para a vida, nos mostrando que todos conseguem seguir em frente, mas para que chegar neste ponto, precisamos caminhar também pelo pior. Além disso, Joana, traz por todo o texto referências de autores e compositores buscando definir este sentimento tão infinito!

Para Joana, escrever foi o seu refúgio da dor, e mesmo que não consiga ter o seu amor, lutou por seu outro sonho, o seu primeiro livro, aquele, que quem ler a conhecerá tão bem!

“Há pesadelos que nos fazem acordar. E acordar é tão necessário.”

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